Como diria o Renato Russo:
“Quando
nascemos fomos programados
A receber o
que vocês
Nos empurraram como os enlatados
Dos U.S.A., de
nove às seis...” (trecho da música: “Geração Coca-cola”)
Costumamos receber tudo o que nos enviam, nos oferecem ou nos impõem, sem
questionar nem refletir antes de acatar as ordens e, às vezes, achamos que
fazemos diferente, mas na verdade, fazemos igual e criticamos quem faz
diferente.
Ser diferente, pensar diferente, fazer diferente é difícil e tem seu
preço. Corre-se o risco de não ser aceito, de não dar certo, de não agradar e,
geralmente, nos preocuparmos muito mais com o que os outros vão pensar do que
com o que realmente é importante pra nós. Mas acredito que as pessoas que ousam
ser diferente, respeitando os próprios princípios e fazendo o que gostam, são
as mais felizes. Elas dão o que falar e acredito que sofrem por isso em alguns
momentos, mas os ganhos são maiores do que as perdas.
Somente os corajosos nadam contra a maré e não se deixam levar pelas
ondas do mar, porque pra isso tem que nadar com mais força e, muitas vezes,
nadar sozinhos, mas o preenchimento de algumas lacunas internas vale a pena.
Por que todos tem que ser iguais? Por que seguir os padrões estabelecidos sei
lá por quem? Regras de convivência em sociedade são extremamente importantes,
mas não seguimos apenas elas, e tem gente que segue padrões estabelecidos e se
esquece das regras que são realmente necessárias. Seguimos paradigmas que nem fazemos
ideia de onde vem e pra quê? Pra passarmos a vida toda fazendo o que não
gostamos e depois culpar os outros? Sinceramente, não vale a pena. E a culpa,
não é dos outros, a responsabilidade é de quem as aceita.
Não quero mais, quero nadar contra a maré, acredito que já nado, em
alguns aspectos da minha vida, mas quero nadar ainda mais, sem medo, sem
preconceito e com alegria. Lembrei-me de mais um trecho de música, desta vez do
Caetano Veloso:
“Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...” (Trecho da música: “Alegria, Alegria”)
Chega de ignorância e temor, ousar mais, sonhar mais e realizar mais, que
é o mais importante, devem ser maiores do que o receio, a preguiça e a timidez.
Porque tudo isso implica em viver melhor. E que cada um descubra o que lhe
encanta, o que lhe alegra e vá em busca. O autoconhecimento ajuda a encontrar
tudo isso, porque assim, encontramos o desconhecido, o eu. Busca eterna e linda.
Uma coisa que sempre fiz e faço é nadar contra a maré! rs
ResponderExcluirMuitas coisas na minha vida, nadei contra por não entender e hoje eu entendo. Sofri e chorei, mas também fui muito feliz, ri muito e riram muito de mim. Hoje sou feliz pra caramba!
Hoje só sigo a maré se eu realmente gostar, se não, sigo a minha vida, minha maré! ;-)
Beijos
Continue a nadar e a acreditar em seus sonhos, trabalhe para que eles se realizem e assim, vai dar tudo certo.
Excluir