segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Liberte-se

          

         Você é livre? O que é liberdade pra você? Difícil essa definição, o que pode ser liberdade pra alguns pode não ser para outros. Há pessoas que usam drogas e a sensação que elas dão é de liberdade, mas na verdade elas prendem aqueles que as utilizam, tornam o usuário escravo que é o contrário de ser livre. A definição depende do ponto de vista.
          Há prisões externas e internas, as da mente são as mais difíceis de fugir mesmo sendo criadas por nós mesmas (os). Costumamos entregar nossa liberdade para outros (as) e damos o nome pra isso de amor, na verdade é o contrário, pois o amor liberta. Confundimos bastante as coisas, na maior parte dos casos, confundimos porque simplesmente aceitamos sem questionar, acreditamos em verdades absolutas por mais absurdas que sejam, por medo, sempre o medo nos aprisionando. Talvez porque esse tipo de prisão dá uma certa segurança, ser igual mesmo que não nos permita ser felizes de verdade, conforta de certa forma, cabe a nós encontrar as chaves das algemas ou quebrá-las a força pra mudar de situação, mas a escolha é pessoal e intransferível, quem não quiser, pode permanecer como está.

"As grades do condomínio 
São pra trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão"

Trecho da música: "Minha Alma" da banda: "O Rappa"


           Há pouco tempo conheci a história de uma mulher incrível que lutou para libertar todas nós mulheres e também seu povo, o nome dela é Harriet Tubman, sua história é de luta, muito bonita e muito triste. Nasceu no ano de 1820 no distrito de Dorchester, Maryland, Estados Unidos, era escrava e passou momentos muito difíceis por essa condição, mas mesmo assim, resgatou sua família e levou centenas de escravos para a liberdade. Além de várias atitudes honrosas, ela foi uma das que lutou pelo sufrágio feminino, ou seja, pelo direito de voto das mulheres, vale a pena conhecer mais a fundo a história dessa grande mulher que mesmo sendo conhecida por poucas (os) contribuiu com benefícios que usufruímos até hoje sem saber quem nos proporcionou (para saber mais clique aqui).
          Ela não foi apenas uma libertadora de pessoas, mas também de mentes, de pensamentos, de crenças; ela foi um exemplo de ser humano, de responsabilidade social, um exemplo de mulher. Só não libertou aquelas (es) que não quiseram ser libertas (os).
                E quantas mulheres ainda não sabem que podem ser livres ou que não são por receio, precisamos libertar as mentes e os corações, comecemos aos poucos, mas precisamos começar para que os esforços de Harriet Turman e outras pessoas não tenham sido em vão. Ela não teve medo, ou se teve, foi com medo mesmo, ela tinha o mundo contra, mas mesmo assim não desistiu, conseguiu e merece nosso respeito. Que essa história possa inspirar você a buscar a sua liberdade seja ela qual for.

3 comentários:

  1. Muito bom o texto..
    adorei..

    seguindo..

    www.priscillamikaelecunha.blogspot.com.br

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  2. Gostei, não conhecia esse texto dessa pessoa Ilustre, Parabéns.
    edivani.rocha@gmail.com

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